Nos dias 3 e 4 de outubro técnicas e técnicos-administrativos em educação (TAE’s) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) paralisaram suas atividades. A luta foi em defesa do serviço público e por melhores condições de trabalho. Diversas ações foram feitas durante os dois dias tanto no campus Santa Mônica, quanto no campus Umuarama.
Na quarta-feira, 3, na parte da manhã houve concentração no bloco 3Q com debate sobre a pauta da paralisação e mobilização para as próximas atividades. Já na parte da tarde aconteceu o debate “A destruição do serviço público frente à terceirização e o autoritarismo do poder judiciário”. O evento aconteceu no saguão de entrada da Reitoria da UFU e teve como debatedores Jaciara Boldrini, técnica-administrativa da instituição e advogada; Luiz César Macedo, professor da Faculdade de Direito (FADIR); e Sérgio Santos Neves, diretor nacional da FASUBRA.
Ainda no primeiro dia de paralisação, na parte da noite o SINTET-UFU participou da mesa-debate sobre universidade e movimentos sociais: desafios e perspectivas após o golpe de 2016. O debate foi em parceria com a XXI Semana da Geografia e o representante do sindicato foi Mário Guimarães Júnior que debateu ao lado de Rita de Cássia do Instituto de Geografia. A atividade foi muito importante, pois apontou as tarefas de organização da classe trabalhadora, dos movimentos sociais, estudantis, populares e do campo progressista na resistência desempenhada para alcançar uma sociedade mais democrática.
Já o segundo dia de paralisação das técnicas e técnicos-administrativos em educação da UFU foi marcado pela defesa de condições dignas de trabalho. Trabalhadoras e trabalhadores da Central de Materiais e Esterilização (CME) denunciam há anos o descaso e as péssimas condições de trabalho no local.
Em determinados dias a temperatura chega aos 38º com sensação térmica superior aos 40. E para cobrar a solução do problema, o SINTET-UFU junto com uma comissão formada por funcionárias e funcionários se reuniu com a direção do Hospital de Clínicas (HC). Ficou acordado nessa reunião que a direção do hospital estudará uma solução e voltará a se reunir com o sindicato, as trabalhadoras e os trabalhadores da CME no dia 16 de outubro.
5 de outubro de 2018
