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Milhares vão às ruas contra a ditadura em todo o país

Foto: Manifestação em Goiânia-GO

Atendendo ao chamado da FASUBRA Sindical, as entidades de base participaram dos atos nos estados que marcaram o dia 31 de março (domingo) contra a determinação do presidente Bolsonaro de comemorar o golpe militar de 64 na data. No dia 31, o golpe completaria 55 anos. Alguns lugares realizaram manifestações nesta segunda-feira (1º).

Os atos protestaram contra a tortura, a ditadura e denunciaram a tentativa do governo Bolsonaro de apagar um fato que manchou de sangue a história do Brasil. Em todos os estados, manifestantes foram às ruas vestidos de preto em contraponto ao chamado do governo.

Mais de 10 capitais realizaram as manifestações, entre elas, Rio de Janeiro, Curitiba, Brasília, Porto Alegre, Recife, Fortaleza, Belém, Belo Horizonte, São Paulo, Goiânia e Campo Grande.

Ainda no domingo (31), um dos canais de comunicação do Palácio do Planalto divulgou um vídeo em defesa do golpe de 1964, mas a assessoria negou a autoria do vídeo e disse que não comentaria o assunto.

Durante a ditadura, as universidades do Brasil foram palco de lutas, lugar onde trabalhadores em educação e estudantes se opunham ao golpe e o desafiavam.

A FASUBRA Sindical diariamente se opõe às pautas conservadoras, antidemocráticas e de retirada de direitos do atual governo. A determinação de celebrar o golpe de 64 foi recebida como uma afronta à categoria. Diversos companheiros e companheiras enfrentaram os anos de chumbo, foram torturados e presos para que que hoje pudessem ter liberdade de expressão dentro e fora das universidades.

Manifestações mostram que população volta às ruas

Este e outros atos realizados anteriormente, como os do dia 8 de março (Dia Internacional das Mulheres) e o dia 22 de março (Dia Nacional de Luta e Mobilização em Defesa da Previdência) demonstram que a população brasileira está disposta a enfrentar os desmandos e retrocessos do atual governo. Os trabalhadores e trabalhadoras ensaiam uma greve geral contra a proposta de reforma da Previdência, mostram sua força e que cada dia estão mais mobilizados e unidos para enfrentar os ataques e retirada e de direitos. A próxima data de luta nacional contra a reforma e demais medidas, como o aumento do desemprego no país, será o dia do trabalhador, em 1º de maio, dia em que manifestações novamente vão acontecer em todos os estados.

Fonte: FASUBRA

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Uberlândia

Na principal cidade do Triângulo Mineiro, o SINTET-UFU organizou e participou do ato DITADURA NUNCA MAIS! Em memória das vítimas da ditadura militar brasileira, a população da cidade se vestiu de preto e ocupou a praça Sérgio Pacheco. Foi realizado também um cortejo fúnebre na feira da avenida Monsenhor Eduardo.

Crédito da imagem: Assessoria de Comunicação ADUFU-SS

2 de abril de 2019