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Reunião com o Reitor e Assembleia: acompanhe as últimas notícias do SINTET-UFU

Por Guilherme Gonçalves e Alexandre Igrecias

Na segunda-feira, 2 de setembro, ocorreram duas atividades importantes para o conjunto  das Técnicas e Técnicos-Administrativos em Educação da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Pela manhã a Coordenação Colegiada reuniu-se com o reitor Valder Steffen Jr, com o chefe de gabinete Clésio Xavier e o pró-reitor de Gestão de Pessoas, Márcio Magno para tratar da reposição das paralisações.

O SINTET-UFU expôs sobre a conjuntura de ataque e desmonte das universidades e do serviço público e da educação, e, em especial, da nossa carreira, expressa pelo projeto Future-se, pelos cortes de recursos e outras medidas tomadas pelo governo. Foi feito o destaque do papel da categoria na luta pela defesa da UFU e a importância das mobilizações do SINTET-UFU.

A Coordenação Colegiada ainda relatou as dezenas de denúncias quanto ao funcionamento do SISREF. A PROGEP afirmou que a maioria dos problemas já foi resolvido e que ninguém será penalizado por problemas do sistema. O sindicato relatou problemas com chefias que já manifestaram não autorizar compensações ou compreender problemas de registro. A PROGEP informou que esses casos deverão ser relatados. O SINTET informou que fará uma audiência pública com a categoria e convidará a PROGEP para participar.

Reposições

Com relação à participação da categoria em Assembleias, a reitoria declarou respeitar o direito e, desde que amplamente divulgado para que os setores possam se organizar, será garantida a participação das técnicas e técnicos-administrativos em educação nos fóruns do sindicato sem necessidade de compensação de horas.

Com relação às paralisações dos dias 06 e 13 de agosto, ficou acordado que a reposição das mesmas ocorrerá da mesma forma como as anteriores nos termos do acordo de encerramento da greve de 2015 da FASUBRA firmado com o antigo MPOG. Ficou acordada a reposição de trabalho acumulado ao invés de reposição de horas. As trabalhadoras e trabalhadores que aderiram à paralisação terão até o final do mês de setembro para colocar o trabalho acumulado em virtude da paralisação em dia, sem a compensação de horas adicionais.

 

Assembleia no Umuarama

 

No período da tarde ocorreu a Assembleia Geral que teve como pauta: Informes Locais e Nacionais, Aprovação de Ações Coletivas, Denúncias contra o SISREF (ponto eletrônico) e Organização da Luta, Situação do HC-UFU frente à Gestão da EBSERH, Programa FUTURE-SE e Encaminhamentos.

Durante os informes foram repassadas as análises da FASUBRA com relação ao projeto FUTURE-SE e o risco à universidade pública e gratuita, bem como à nossa carreira.

Após os informes foi colocada em votação a entrada de ações coletivas sobre o reflexo do abono permanência no décimo terceiro e no terço de férias. A proposta foi aprovada por unanimidade.

Na discussão sobre o ponto eletrônico foi relatado que somente denúncias formais no site do SINTET-UFU foram registradas 60 reclamações referentes a problemas no Sistema de Registro de Frequência (SISREF). Foi aprovada a realização de audiência pública com representantes do Ministério Público Federal (MPF) e a Administração Superior da UFU.

A situação do Hospital de Clínicas (HC-UFU) frente à gestão da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) também foi discutida. Os principais questionamentos do SINTET-UFU são a falta de democracia na escolha da superintendente da EBSERH, mesmo após o reitor garantir que haveria votação para essa escolha, e a cessão das trabalhadoras e trabalhadores da UFU para a empresa, uma vez que no momento, todas e todos serão cedidos mesmo que contra a sua vontade. Foi levantada ainda a preocupação da coordenação referente à necessária reforma estatutária da entidade sindical para que as funcionárias e funcionários da EBSERH sejam representados pelo SINTET. Essas questões serão pautadas no Conselho Universitário (CONSUN) e no Congresso do SINTET-UFU (CONSINTET-UFU).

Como último ponto de discussão, foi pautado o programa FUTURE-SE proposto pelo Ministério da Educação (MEC), que abre o grande precedente de privatização do ensino público brasileiro. Segundo análise de técnicas e técnicos-administrativos é de que a categoria será a maior prejudicada com o programa. Foi aprovada mobilização para que a UFU rejeite por inteiro o projeto FUTURE-SE. Foi aprovada também a participação da categoria no 25º Grito dos Excluídos/as.

 

2 de setembro de 2019