Mulher, lésbica, negra, cantora e compositora. Leci foi a primeira mulher a participar da ala de compositores da Mangueira, escola de samba do Rio de Janeiro. A artista se destaca no contexto do samba e também na política, por sua trajetória em defesa das minorias.
Hoje, com mais de 40 anos de carreira, é inspiração.
Estamos no mês da visibilidade lésbica e, nesse dia 19 de agosto, celebra-se o Dia Nacional do Orgulho Lésbico. Dessa forma, homenageamos Leci, uma figura tão importante e querida. Uma homenagem como forma de denúncia à invisibilidade da mulher lésbica em vários espaços, com suas pautas específicas, e de parabenizar essa grande mulher por ter conseguido vencer essas barreiras permanecendo em luta na militância, na cultura e na arte e no meio político.
Leci, hoje, está em seu terceiro mandato como deputada estadual em São Paulo e usa o acesso ao poder institucional conquistado para defender as mulheres, negros e negras, indígenas, LGBT+s, artistas, religiões de matriz africana e todos os grupos que são estruturalmente violentados pela mão do Estado.

 

Texto colaborativo

19 de agosto de 2020