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SINTET-RECICLA prestigia ação social do movimento negro em Uberlândia

Luciana Castro

 

Na tarde deste sábado, 30, as oficineiras do SINTET-RECICLA apresentaram trabalhos realizados com material reciclado e artesanato no Festival Pérola Negra. O evento acontece todos os anos em comemoração ao aniversário do bairro Luizote de Freitas e aniversário da cidade de Uberlândia. A coordenadora dos Aposentados e Pensionistas do SINTET-UFU, Laura Ferreira falou sobre a participação. “Pela primeira vez o SINTET-Recicla é convidado pela prefeitura municipal de Uberlândia e pelo Festival Pérola Negra a participar deste evento. Nossos trabalhos foram elogiados e estamos muito felizes em participar desta ação social do movimento negro.”

 

A aposentada Antônia Claudino da Costa falou sobre a experiência de participar da oficina. ”É uma maravilha, eu adoro. Não sabia fazer nada, depois que entrei na oficina aprendi várias coisas, e quero aprender mais!“

 

Terezinha Beatriz que também é aposentada considera a oficina uma terapia. “Os trabalhos são muito bonitos e ainda fazemos confraternização com as colegas”, disse.

 

Fátima Caixeta, que contribui compartilhando conhecimentos sobre artesanato comentou sobre a importância desse tipo de trabalho na vida das aposentadas e pensionistas. “Essa oficina veio de encontro com o que o aposentado precisa que é interagir. Tem muitas de nós que aposentam e ficam em casa sem atividades e adoecem. No SINTET-RECICLA estamos sempre interagindo com o grupo, sem contar a arte que cada um cria”, disse.

 

Marcha das Mulheres Negras

 

Um dos stands do festival divulgou a Marcha das Mulheres Negras que acontece em Brasília-DF no ano de 2015. Dandara Tonantzin Silva Castro participa do comitê local da marcha e do coletivo de Mulheres Negras de Uberlândia e disse que a mulher negra sofre diversos tipos de opressão. “Além de ser mulher e sofrer o machismo, ela também sofre o racismo por ser negra. E as mulheres negras são majoritariamente pobres, da classe trabalhadora e da periferia”.

 

O projeto das Mulheres Negras 2015 visa organizar oficinas, roda de conversa, debates para melhor reflexão. O objetivo é exercer a Lei 10.639/03, alterada pela Lei 11.645/08, que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana em todas as escolas, públicas e particulares, do ensino fundamental até o ensino médio. “Apresentamos o que é ser negra, a mulher negra. Trazemos um pouco da cultura e história da África. Em nosso país é negada a influência das matrizes africanas”, disse Castro.

 

O coletivo de Mulheres Negras de Uberlândia fundado em 25 de julho deste ano tem parceria com 20 movimentos, sindicatos e organizações. A Marcha das Mulheres Negras acontece dia 13 de maio de 2015 em Brasília.

 

Mais informações no telefone 34-9205 4088 ou pelo e-mail: mulheresnegrasudi@gmail.com

 

Assessoria de Comunicação SINTET-UFU

 

 

1 de setembro de 2014