Hospital corre risco de fechar as portas caso situação crítica não se resolva em 15 dias

Na noite da última sexta-feira, 29, os trabalhadores técnico-administrativos da Universidade Federal de Uberlândia UFU como atividade de paralisação, participaram da audiência pública: A saúde do Hospital de Clínicas da UFU. Estiveram presentes Diretores do hospital, o secretário municipal de saúde, o superintendente regional de saúde, vereadores, deputados do estado e federal e sindicatos de Uberlândia.

O evento realizado para reunir as autoridades responsáveis pela saúde em todas as esferas municipal,estadual e federal, não alcançou a todos. A ausência de autoridades ao compromisso, segundo o coordenador geral do SINTET-UFU e presidente do Conselho Municipal de Saúde CMS José Veridiano dificultou a discussão. A real situação do hospital ficou definida, “com isso já começamos a mobilização e encaminhamentos para o Ministério da Saúde,Secretaria de Estado e também o próprio município que deve rever o convênio como Hospital de Clínicas”, disse Veridiano.

O presidente do conselho entregou uma carta às autoridades presentes cobrando “a consciência e responsabilidade para com o povo que luta e paga seus impostos.” Segundo a carta, os conselheiros municipais querem que o executivo, legislativo e judiciário, cumpram e façam cumprir as determinações constitucionais no que se refere á saúde e aos princípios do Sistema Único de Saúde SUS.

Veridiano falou sobre a preocupação com o hospital “a informação da direção é que se em 15 dias não forem resolvidas as questões dos recursos, de compras de materiais e medicamentos e outros materiais necessários, o hospital pode ser totalmente fechado, trazendo dificuldades para toda região e principalmente para o nosso município”, disse. A dívida do hospital segundo Veridiano é de aproximadamente 35 a 50 milhões de reais, e a falta de equipamentos e trabalhadores também dificulta o atendimento á população.

Por Luciana Castro

Imagem: Free pik

 

1 de junho de 2015