Fala SINTET-UFU | A luta das mulheres brasileiras | 08 de março de 2023

 (Raissa) Olá, companheiras e companheiros ouvintes da Universitária FM, eu sou Raissa Dantas e está no ar o FALA SINTET-UFU.

O 8 de março marca o dia de luta das mulheres trabalhadoras. Essa é uma data conhecidamente marcada por reflexões críticas feministas que demarcam a necessidade da igualdade entre mulheres e homens, o fim da violência sexista, a emancipação da mulher, a necessidade de justiça e reparação e a garantia de direitos sociais e reprodutivos, dentre tantas outras questões.

No Fala SINTET-UFU dessa semana convidamos Ana Lúcia Gonçalves, que é mulher, mãe, pesquisadora, doutora em Imunologia e Parasitologia e aposentada da UFU para comentar um pouco sobre a luta das mulheres brasileiras. Seja bem-vinda, Ana Lúcia.

(Ana Lúcia) Olá companheiras e companheiros, primeiramente gostaria de agradecer o convite, essa oportunidade incrível de falar sobre o 8M, em especial você, Raissa a quem eu admiro bastante. É realmente uma honra esse momento num cenário onde lutamos contra tantas formas de opressão, racismo e tudo mais. Avançar nos direitos das mulheres brasileiras torna-se muito emergente. Segundo a Organização das Nações Unidas, a ONU os doze direitos das mulheres incluem o direito à vida e pasmem. No ano passado em dois mil e vinte e dois quatrocentos e noventa e cinco mulheres foram mortas vítimas de feminicídio. Setenta e cinco por cento delas foram atacadas ou mortas por companheiros ou ex-companheiros, cônjuges, namorados e nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e na Bahia. Toda mulher tem direito a liberdade e a segurança pessoal. Nessa semana um estudo foi publicado e divulgado nas mídias e canais abertos. A cada horas uma mulher é vítima de violência no Brasil. Devemos ter sororidade e acabar com isso. Toda mulher tem direito a igualdade e estar livre de todas as formas de discriminação. E é de forma estarrecida que ao a TV me deparo com o quadro de racismo sofrido pelos povos originários na pessoa da nossa querida Célia Chacrinha e suas duas assessoras na cidade de Ouro Preto. E é inacredi que o crime foi cometido por policiais civis fora de atividade. Até onde vamos aceitar? Esses casos de racismo e violência contra a mulher. Será? Que é o fato de não a mulher ocupando espaços de poder? Toda mulher tem direito a liberdade de pensamento. Aqui eu abro espaço pra elencar o elevado número de pesquisadoras da nossa universidade. E é com grande então, com gratidão e todo respeito orgulho eu tenho a honra de fazer parte desses números. Toda mulher tem direito a informação e a educação. A privacidade, a saúde e a sua proteção. Toda mulher tem direito a construir relacionamento conjugal e a sua família. Toda mulher tem direito a decidir ter ou não ter filhos e quando tê-los nesse último domingo no dia cinco de março entrou em vigor a lei quatorze mil quatrocentos e quarenta e três de dois mil e vinte e dois modifica as exigências para a realização de laqueadura e vasectomia. Foi uma vitória feminista. Por quê? Porque a mulher passa a ter direito a realizar a laqueadura sem o o aval do parceiro. Imagine quando como fica a questão da da mãe solo, das mães que passam a assumir a responsabilidade sozinha de um lar e ter que ter o aval do parceiro para realizar esse procedimento? É um retrocesso. Infelizmente no último domingo caiu por terra. É uma vitória feminista muito grande. Toda mulher tem direito aos benefícios do progresso científico. E palmas para as vacinas. Em especial a vacina do HPV. Toda mulher tem direito à liberdade de reunião e Política. Aqui eu abro aspas pra falar um pouco do regime, né? Da vereança no nosso município de Uberlândia. Do total de vinte e nove vereadores apenas seis são mulheres representando um total de vinte e um por para ser democrático precisamos ter mais mulheres ocupando espaços de poder mais mulher para exercer a sororidade e garantir que políticas públicas sejam realizadas em favor de mulheres todas as mulheres tem direito a não ser submetida a tortura e maus tratos. Por isso venho aqui convidar vocês mulheres a participar dos atos que acontecerão a nível nacional. E aqui em Uberlândia especialmente

(Raissa) Ana Lúcia, nós agradecemos muito a sua participação. E esse foi o FALA SINTET-UFU dessa semana! Você pode conferir mais informações em nosso site e em nossas redes sociais. Ótima semana a todas e todos, se cuidem e até o próximo programa!

7 de março de 2023