Professores e técnicos param universidades federais

Dilma (PT) cortou R$ 9,4 bilhões do Ministério da Educação

Em meio a ajustes fiscais e cortes nos orçamentos federal e estaduais, professores e técnicos das Instituições de Ensino Federais protagonizam greves em defesa da educação de qualidade, contra os cortes no orçamento e por mais financiamento na educação pública.

A greve dos técnicos e professores foi deflagrada no dia 28 de maio diante da indignação da categoria com as infrutíferas tentativas de negociação com o governo. No dia 22 de maio, foi anunciado mais um passo do ajuste fiscal do governo Dilma (PT), um corte de R$ 69 bilhões no orçamento. Dentre os ministérios mais afetados estão o das Cidades, da Saúde e o da Educação, neste último o corte foi de R$ 9,4 bilhões.

A greve conta com grande adesão em todo o país. Docentes de 23 universidades federais já pararam. Já os técnicos, estão parados em 58 universidades e em três institutos federais.

“A luta dos professores e técnicos é muito importante e está no mesmo contexto da nossa. O governo não negocia porque quer que os servidores federais paguem a conta do ajuste fiscal. Somente com luta e greve vamos conseguir dobrar o governo”, defende o diretor de base Marcus Vergne.

 

SINTRAJUD

17 de junho de 2015