Aula pública: UFU em defesa de direitos

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Imagem: Raissa Dantas

Por Raissa Dantas

Atividade da Paralisação Geral que a Universidade Federal de Uberlândia vive hoje, em 10 de junho, composta pelas categorias dos técnicos administrativos em educação, docentes e estudantes.

Espaço rico de debate e reflexões sobre nossa conjuntura atual, a atividade contou com a presença de cerca de 200 pessoas que defendiam:

– Contra os cortes de recursos para educação e saúde;

– Contra a reforma da previdência;

– Pela liberdade de ensinar e aprender e contra os projetos da chamada “Escola sem partido”, e

– Pela garantia da política de permanência estudantil na graduação e pós-graduação.

Além destes, outras questões foram tratadas, como a importância de se retomar esforços para o trabalho de base e disputa de consciências da nossa sociedade, nesse momento decisivo para o futuro do nosso povo. A luta das mulheres, negros e negras, LGBTs foi lembrada, bem como a reflexão acerca da Auditoria da Dívida Pública, que consome quase 50% do nosso Produto Interno Bruto.

O SINTET-UFU, representado pelo coordenador de formação e relações sindicais, Stênio Alves, defendeu a necessidade da resistência de todos e todas frente aos retrocessos imprimidos nos últimos períodos e, mais recentemente, pelo governo ilegítimo de Temer. A luta pelos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras foi destacada, seja do ponto de vista do enfrentamento às políticas neoliberais, seja pela garra frente a direitos que ainda estão em disputa, como as 30 horas para os técnicos administrativos em educação.

Mais sobre educação, participantes defenderam a isonomia de direitos e a garantia dos mesmos para o ensino público, em especial para os campi fora de sede, como é o caso de Monte Carmelo, Patos de Minas e Ituiutaba, da UFU. A permanência do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) foi defendida, bem como a necessidade de garantia das liberdades do ensino com bases ideológicas, tratando de assuntos como gênero, que foram recentemente cortados do nosso Plano Municipal de Educação.

Além disso, o coordenador geral do SINTET-UFU, Robson Luiz, destacou a necessidade de somar esforços, buscar a unidade e nos organizarmos socialmente, retornando às práticas do trabalho de base para a reorganização da esquerda. Foi colocado que somente assim teremos chances de barrar o avanço das políticas neoliberais de retirada de direitos básicos, como da educação pública e da universalidade do Sistema Único de Saúde (SUS).

A próxima atividade do SINTET-UFU para a Paralisação de hoje é o ato em frente à Reitoria (bloco 3P do campus Santa Mônica da UFU) durante a reunião do CONDIR que debaterá a pauta das 30 horas. Contamos com a presença de todas e todos.

10 de junho de 2016