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Entidades conclamam participação da comunidade acadêmica no segundo turno

Eleitores que se abstiveram no primeiro turno não estão impedidos de votar

Por Hermom Dourado

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Nos últimos dias 13 e 14, dentre os 29112 eleitores – entre alunos, docentes e técnicos administrativos – aptos a participar da votação da Consulta Eleitoral para escolha dos próximos reitor e vice-reitor da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), apenas 13519 compareceram às urnas no primeiro turno. O percentual de votantes, portanto, foi de 46,4%. Dentre os três segmentos, a maior abstenção foi dos discentes: somente 9513 – o equivalente a 39,7% dos 23925 aptos – participaram desta primeira etapa da votação.

Como o segundo turno já será realizado na próxima semana, nos dias 21 e 22, representantes da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Uberlândia (Adufu-SS), do Sindicato dos Trabalhadores Técnico Administrativos em Instituições Federais de Ensino Superior de Uberlândia (Sintet-UFU) e do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal de Uberlândia (DCE/UFU) estão mobilizados no sentido de tentar sensibilizar a comunidade acadêmica acerca da importância da participação do maior número de pessoas possível neste momento, que é decisivo para os rumos da instituição. Os professores Valder Steffen Júnior e Arquimedes Diógenes Ciloni seguem no páreo pelo posto de reitor para a Gestão 2016-2020.

Coordenador-Geral do Sintet, Robson Luiz Carneiro expõe a preocupação da entidade com o alto índice de abstenção ocorrido no primeiro turno: “São quase 54% de não votantes, o que não é comum e nem aconselhável na democracia. O Sintet-UFU pretende, ao longo da semana, promover uma campanha de sensibilização dos técnicos administrativos em educação da UFU, pois na eleição passada o nosso segmento foi fundamental no resultado final. Apesar de nossa democracia ainda ser jovem e frágil, não podemos abrir mão dela. Só a participação de todos pode fortalecer a democracia e colocar os técnicos no protagonismo das decisões no âmbito da universidade. Por isso, convidamos os técnicos que compareçam nos dias 21 e 22 para votar no segundo turno.”

A Adufu também está engajada nesta causa. É o que frisa o seu atual vice-presidente, Filipe Mendonça: “Mesmo quem faltou ao primeiro turno pode participar do segundo. Nós, da Adufu, entendemos que este processo é de extrema importância para o futuro da universidade; ainda mais nesta conjuntura crucial, o que demandará uma participação ampla de nossa comunidade universitária. A nossa diretoria espera que este processo eleitoral contribua para que a UFU seja, cada vez mais, de qualidade, democrática, laica, e voltada para os interesses da maioria da população. Para isso, reforçamos a necessidade de uma ampla participação da comunidade universitária e estamos usando todos os meios que temos disponíveis para incentivar o comparecimento às urnas. A universidade, por ser um espaço de formação, deve se diferenciar de outros pleitos, como o que acontece em nosso município, fomentando a participação consciente, a troca de ideias, e o exercício pleno da democracia.”

Por meio de nota publicada em sua fan-page no Facebook no último dia 12, o DCE também conclamou a participação dos estudantes da UFU no pleito pelo comando da Reitoria. “O Diretório Central dos Estudantes entende que você, membro da comunidade universitária, deve buscar entre os candidatos aquele gestor que mais lhe representa no que você entende por Universidade, deixando de lado qualquer influência ou pressão externa. Só assim avançaremos”, propõe um trecho da postagem, que é finalizado com os links das páginas de campanha dos candidatos.

Atual reitor da UFU, o professor Elmiro Santos Resende se diz confiante de que alunos, docentes e técnicos administrativos vão atender ao chamado e comparecer em maior número na votação do segundo turno. “A indicação de um dirigente da Universidade é um momento importantíssimo para reflexão e elaboração de novas ideias que poderão mostrar os rumos a serem seguidos para a construção de uma instituição melhor. A participação da comunidade é, portanto, imprescindível nessa construção coletiva.”

Fonte: comunica.ufu.br

19 de setembro de 2016