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TAE’s, docentes e discentes fazem análise de conjuntura na Reitoria da UFU

Por Raissa Dantas

Na última sexta-feira, 10 de novembro, técnicas e técnicos-administrativos em educação (TAEs) da UFU tiveram o dia marcado por paralisação.  A categoria mobilizou-se para enfrentar os cortes de insalubridade na UFU e os retrocessos do desgoverno Temer que dia após dia retiram direitos e prejudicam o funcionalismo público e a sociedade.

Pela manha foi realizado ato no Hospital de Clínicas da UFU (HC-UFU) e à tarde foi organizada uma mesa debate de análise de conjuntura, com perspectivas de acumular debates para amadurecer as avaliações da categoria sobre a greve nacional chamada pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (FASUBRA).

O debate estava previsto para acontecer no saguão da Reitoria, entretanto, logo após o início foi constatado que a administração superior realizava um Conselho Diretor (CONDIR), mesmo tendo sido notificada da paralisação dos TAEs. Então todas e todos presentes dirigiram-se ao saguão do 3º piso da Reitoria, onde fica a sala de reuniões dos conselhos, como forma de protesto.

Houve falas de Benerval Santos, representando a ADUFU, Jhonatam Soares, representado do CACIS, Mozart Simões, representando a FASUBRA, João Rocha, representado o SINASEFE e, ainda, Jorgetania Ferreira, representando o Comitê Regional Contra as Reformas da Previdência e Trabalhista. Em linhas gerais, todos e todas apontaram os retrocessos que o presidente golpista Michel Temer impõe à população brasileira, as perdas do funcionalismo público, com especiais tópicos para debater a Medida Provisória (MP) 805/17 que mexe na contribuição previdenciário do servidor público, congela os reajustes previstos para diversas categorias para 2018, entre outras questões.

O sentimento externalizado pelas diferentes falas, seja de participantes, como do público composto por trabalhadoras, trabalhadores e estudantes da UFU, foi da necessidade de intensificar a agenda de lutas com unidade e organização. Só assim a ofensiva do funcionalismo público contra o desgoverno Temer revogará a reforma trabalhista, impedirá a reforma da previdência e derrubará esse governo ilegítimo.

16 de novembro de 2017