UTI Neonatal promove campanha no Dia Mundial da Prematuridade

Por Guilherme Gonçalves

Durante toda essa sexta-feira, 17, funcionárias e funcionários da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do Hospital de Clínicas ( HC), da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), promovem a campanha #NovembroRoxo. Em Uberlândia, a campanha aconteceu durante toda a semana, porém, no Dia Mundial da Prematuridade as ações foram intensificadas, e visam dar visibilidade e mostrar a realidade das causas de prematuridade.

Por ser algo delicado, a prematuridade inspira muitos cuidados das trabalhadoras e trabalhadores para que o bebê não fique exposto a situações que tragam riscos a ele. Assim, poucas pessoas conseguem ver o trabalho feito para salvar vidas.

Esse ano, em Uberlândia, o foco foi na disseminação, para que as demais pessoas que transitam pelo hospital vejam a importância do trabalho realizado na UTI Neonatal. “Por cuidarmos de pacientes em estado delicado, é necessário um controle na entrada de pessoas”, disse a técnica em enfermagem da UTI, Márcia Elaine Toscano.

Frase do cartaz foi feita por uma técnica-administrativa da UTI Neonatal. (Imagem: Guilherme Gonçalves)

Outro foco da campanha é voltado para funcionárias e funcionários do setor. Algumas medidas precisam ser tomadas por todas e todos dentro da UTI, e reforçar tais medidas tem sido lembrado durante todo o mês de novembro. “Avisos foram espalhados, principalmente na entrada da UTI, para reforçar a importância de alguns procedimentos como a higienização correta das mãos”, afirmou Toscano.

Para mostrar a todas e todos um pouco do trabalho realizado na UTI, uma incubadora foi colocada no saguão próximo aos pontos eletrônicos. Fotografias e vídeos (todas as imagens com autorização dos pais) também foram apresentados no local.

Incubadora foi levada para o saguão do hospital para demonstrar o trabalho feito na UTI. (Imagem: Guilherme Gonçalves)

UTI Neonatal do HC-UFU

A Unidade de Terapia Intensiva do HC-UFU é dividida de acordo com a prematuridade dos bebês. Na unidade, a entrada é controlada, apenas funcionárias, funcionários e os pais tem acesso livre, desde que sigam as normas e orientações. Dentro das salas o ruído e a luminosidade são controlados rigorosamente, pois o excesso de ambos pode gerar problemas ao bebê. Há também a Unidade Canguru, onde bebês em fase final de recuperação e não tem mais necessidade de ficar na UTI, ficam com as mães. Nesse local, a mãe é responsável pelos cuidados com a filha ou filha. Funcionárias e funcionários apenas fazem os procedimentos clínicos como retirada de sangue para exames. O setor prepara as mães para os cuidados que os bebês ainda exigem.

17 de novembro de 2017