Assembleia ato inicia Dia Nacional de Luta das servidoras e servidores públicos federais

Por Guilherme Gonçalves

Como primeira atividade do Dia Nacional de Luta das servidoras e servidores públicos federais em Uberlândia convocado pelas centrais sindicais, técnicas e técnicos-administrativos em educação da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) realizaram assembleia ato. A atividade aconteceu na Reitoria da universidade, localizada no campus Santa Mônica.

No saguão de entrada do prédio da administração superior, Mário Guimarães Júnior coordenou a mesa, com Maria Cristina Sagário como secretária e Alexandre Igrecias como relator. Técnicas e técnicos-administrativos fizeram análises de conjuntura. Por ser um ato voltado mais a pauta interna da universidade, as análises foram voltadas mais ao do ponto eletrônico que, com a justificativa de teste já está sendo implantado; a adesão do Hospital de Clínicas a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH); e uma resposta sobre a flexibilização da jornada de trabalho em 30 horas emperrada há meses.

Foi lembrada ainda a construção das atividades do dia 8 de março. As mulheres presentes foram convidadas a participarem da reunião que acontece amanhã, 20 de fevereiro às 17h, na sede da ADUFU.

Após a assembleia, todas e todos se encaminharam ao gabinete do magnífico reitor, Valder Steffen Júnior solicitando uma reunião para discussão da pauta interna. A princípio as trabalhadoras e trabalhadores foram recebidos pelo vice-reitor, Orlando César Mantese que reforçou o posicionamento de diálogo com o SINTET-UFU.

Reunião com reitor

Após a reunião com o vice-reitor, uma comissão foi formada para se reunir com a administração superior. As trabalhadoras e trabalhadores escolhidos se reuniram com o reitor Valder Steffen Júnior, o vice-reitor Orlando César Mantese, o chefe de gabinete Clésio Lourenço Xavier, e o Pró-Reitor de Gestão de Pessoas Márcio Magno Costa.

A principal discussão foi à instalação do ponto eletrônico para técnicas e técnicos-administrativos. De acordo com o Chefe de Gabinete, Clésio Lourenço Xavier, em nenhum momento a administração superior negou o debate e a discussão da medida, mas reforçou que há tempo para cumprir determinação judicial que pede a instalação do ponto eletrônico. Xavier disse ainda que acredita que o ponto eletrônico não é a melhor saída para o problema encontrado pela universidade, porém, não pode descumprir decisão judicial. Assim, segundo o Chefe de Gabinete, o plano piloto de instalação do controle eletrônico de frequência foi uma saída encontrada pela administração superior para cumprir a ação judicial, que vence amanhã, 20.

Já o Pró-Reitor de Gestão de Pessoas, Márcio Magno Costa, afirmou que a decisão do Ministério Público para que a universidade instalasse o controle eletrônico pegou a administração de surpresa, pois não sabia da existência de tal ação. Ainda de acordo com Costa, a UFU solicitou um prazo para que o assunto fosse discutido nos conselhos superiores. No entanto, em agosto de 2017, a justiça estabeleceu o prazo de seis meses para a instalação do ponto eletrônico. Quando questionado sobre o motivo que exclui docentes da obrigatoriedade do controle eletrônico de frequência, o Pró-Reitor informou que decretos impedem que docentes entrem em tal determinação.

19 de fevereiro de 2018