Na manhã de quinta-feira, 14 de setembro, teve início às atividades da Paralisação Geral construída pelo SINTET-UFU em parceria com a ADUFU e o Comitê Regional Contra as Reformas da Previdência e Trabalhista. O saguão onde fica afixado o ponto eletrônico do Hospital de Clínicas (HC) da UFU foi o local de encontro de dezenas de trabalhadoras, trabalhadores, estudantes e usuários do HC. As pessoas presentes na atividade refletiram e debateram questões relacionadas ao Sistema Único de Saúde (SUS), à segurança pública, à democracia universitária e à conjuntura política do Brasil.
Informações sobre o contingenciamento de recursos e os impactos disso para a manutenção do HC-UFU foram apresentadas, bem como foram pontuadas questões referentes ao fechamento de portão do HC que contribuiu para o aumento de violência contra a mulher e insegurança no campus Umuarama. As questões democráticas envolvendo a possibilidade de adesão à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) foram levantadas e, ainda, a forma com que essa gestão superior, seja representada pela Reitoria, seja representada pela Pró-reitoria de Recursos Humanos, tem sido omissa a questões importantes para o futuro e a existência da UFU enquanto instituição de ensino, pesquisa e extensão públicas.
O ato no saguão do HC seguiu ao gabinete da diretoria do hospital onde questionamentos e cobranças de posicionamentos foram apresentados. Adenilson Lima e Silva, diretor administrativo do HC-UFU recebeu todas e todos presentes e comprometeu-se em: 1) até a próxima reunião com o SINTET-UFU apresentar uma solução definitiva sobre a solicitação do sindicato de reabertura do portão; 2) contribuir com a organização de uma audiência pública para tratar dos rumos do HC-UFU e, 3) que o debate e a deliberação sobre a adesão ou não da UFU à EBSERH será uma competência do Conselho Universitário.
A cobertura em vídeos do ato no HC-UFU está disponível em:
14 de setembro de 2017
