O SINTET-UFU parabeniza a todos e a todas que participaram da consulta eleitoral para a Reitoria da UFU. Reafirmamos a importância deste processo eleitoral na caminhada da universidade rumo à maturidade democrática.
Cumprimentamos e congratulamos a chapa vencedora “UFU Para Todos e Todas” e desejamos uma boa gestão para os próximos quatro anos. Que seja sempre voltada à defesa da UFU, de nossa autonomia universitária e de nossa democracia. A todas as chapas concorrentes parabenizamos pela disputa séria e respeitosa que se estabeleceu.
Aos técnico e técnica-administrativos em educação (TAEs) que dispuseram de seus tempos para acompanhar, participar e exercer o direito ao voto, além dos agradecimentos, gostaríamos de convidá-los a uma reflexão. No seguimento de TAEs tínhamos um universo de 2.927 eleitores, no entanto, apenas 1.952 técnicos e técnicas conseguiram ir às urnas expressar sua vontade. Cerca de 1.000 trabalhadores e trabalhadoras não conseguiram votar. Precisamos aprofundar o diálogo, identificar o que os impediu e trabalhar doravante para sanarmos estas dificuldades, sejam elas de qualquer natureza.
Além desta necessidade, ainda não podemos dar o trabalho por finalizado. O processo eleitoral para Reitor culmina com a nomeação e posse do candidato escolhido pela comunidade e, neste aspecto, ainda não podemos considerar que tudo está resolvido, precisamos estar atentos. A consolidação da consulta eleitoral deve ser feita em breve no Conselho Universitário e a partir daí a validação do resultado é oficializada pelo MEC. Até lá, o compromisso do SINTET-UFU, e pensamos de toda a comunidade acadêmica de nossa universidade, é aquele que defendemos sempre: o Reitor eleito pela comunidade deve ser o Reitor empossado.
Existem precedentes sérios em outras Universidades e Institutos Federais, como no caso da UFTM onde o governo não respeitou a vontade da comunidade universitária ou do IFRN, no qual o governo buscou impor um reitor que sequer constava da lista tríplice. Continuaremos firmes na defesa dos trabalhadores e trabalhadoras e atentos na defesa de nossa universidade, que entendemos necessariamente como: pública, gratuita, laica, inclusiva, diversa e democrática.
18 de setembro de 2020
