Lutar para defender o Serviço Público gratuito e com qualidade é possível e necessário!
Nessa última Terça-Feira (15/8), o ilegítimo e golpista governo de Temer anunciou uma série de medidas que atacam as condições salariais das servidoras públicas federais e dos servidores públicos federais.
Tais propostas, que ainda devem tramitar no Congresso Nacional, apresentam uma justificativa aparente que é baseada na necessidade do Estado realizar economia, uma diminuição de custos, para cobrir o suposto “déficit das contas públicas”, o suposto “rombo” de 159 Bilhões de reais. A grande mídia anuncia isso como uma verdade universal, para tentar dar legitimidade política para os ataques que o governo quer promover em relação as condições de vida e de salário das trabalhadoras e trabalhadores do serviço público federal.
Mas na essência, o objetivo dessas medidas, é garantir que o Estado brasileiro consiga atender a demanda de reestruturação da composição de acumulação de capital por parte da burguesia brasileira, que exige nesse momento reformular o papel do Estado brasileiro e por consequência destruir o serviço público e os direitos sociais da população. Pois na essência, NÃO EXISTE “ROMBO” nas contas públicas, NÃO EXISTE “DÉFICIT” nas contas públicas; uma vez que quase 45% dos recursos do orçamento geral da união é destinado para o pagamento dos serviços e juros da dívida pública (Dívida essa que segundo a Constituição Federal deve ser submetida a uma auditoria).
Por que o Governo prefere destruir os direitos sociais, destruir o serviço público, congelar salários das trabalhadoras e trabalhadores, ao invés de reduzir o montante de recursos públicos que são destinados para os serviços e juros de uma dívida pública, que não sabemos se já foi paga ou qual o valor que realmente se deve? Por que ao invés de retirar direitos e prejudicar a qualidade de vida das trabalhadoras e trabalhadores, não reduz de 45% para 35% o montante do orçamento para pagar essa dívida pública duvidosa (essa redução geraria uma economia de 200 bilhões de reais) para cobrir o “suposto”, o “falso” déficit nas contas públicas?
Dinheiro no Orçamento Público o Brasil tem! Mas a prioridade política e econômica do orçamento não é para atender os anseios da população, mas sim dos diversos setores da burguesia brasileira.
Conheça alguns dos ataques que o governo planeja contra as trabalhadoras e trabalhadores do serviço público federal:
Fonte: http://www.planejamento.gov.br/noticias/governo-apresenta-propostas-para-reduzir-despesas-com-pessoal
Fonte: http://www.planejamento.gov.br/noticias/governo-apresenta-propostas-para-reduzir-despesas-com-pessoal
Fonte: http://www.planejamento.gov.br/noticias/governo-apresenta-propostas-para-reduzir-despesas-com-pessoal (Grifos nossos!)
Fonte: http://www.planejamento.gov.br/noticias/governo-apresenta-propostas-para-reduzir-despesas-com-pessoal (Grifos nossos!) Ironicamente, de forma perversa, o ilegítmo governo de Temer afirma que as trabalhadoras e trabalhadores do serviço público se encontram “entre os 10% mais ricos da população”.
Há mais de um ano após o Golpe Parlamentar-Jurídico-Midiático que ascendeu de forma ilegítima Michel Temer ao poder executivo, a classe trabalhadora brasileira já sofreu diversas derrotas e perdas históricas: A destruição de direitos sociais (educação e saúde públicas) e desmantelamento do Serviço Público via Emenda Constitucional número 95/2016; Terceirização geral e irrestrita, uma reforma trabalhista que vai prevalecer o acordado sobre o legislado. Nesse momento, o governo golpista avança mais um pouco na desestruturação do Serviço Público (previsto pelos efeitos da Emenda Constitucional 95/2016)!
Se não nos mobilizarmos, se não realizarmos paralisações e greve, esses ataques e outros como a destruição da Previdência Pública serão tramitados no congresso nacional, com o apoio de setores do poder judiciário e da grande mídia!
A coordenação colegiada do SINTET-UFU convida todas às trabalhadoras e trabalhadores da UFU, a fortalecerem o debate em cada setor de trabalho sobre as nossas condições de trabalho e de vida, a comparecerem nas atividades propostas pelo SINTET-UFU e a se prepararem para as próximas paralisações e uma necessária GREVE que se aproxima!
Vamos ficar atentos! Vamos a Luta!
Coordenação Colegiada do SINTET-UFU 17 de agosto de 2017
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