Os trabalhadores do serviço público, em todas as esferas, estão vivenciando uma fase decisiva, em que é fundamental enfrentar os ataques aos seus direitos. Estão em andamento, no Congresso Nacional, vários projetos de lei com este objetivo, dentre os quais o PLP 257/2016, que repactua o pagamento da dívida dos Estados com a União e que condiciona os termos do acordo a uma série de medidas que deverão ser adotadas. Se aprovado este projeto, haverá arrocho salarial no serviço público, proibição de novas contratações, demissões, além do comprometimento da própria qualidade dos já precários serviços prestados atualmente à população.
A votação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 257/16 que promoverá o desmonte do serviço publico e prejudicará os servidores foi adiada para segunda-feira, 08, e promete surpresas durante a discussão, que acontecerá na Câmara dos Deputados.
As entidades do funcionalismo público municipal, estadual, distrital e federal têm se mobilizado para enfrentar e resistir à aprovação não apenas do PLP 257/16. A luta também é contra a aprovação da PEC 241/16 que define o teto para despesas da União e estados, congela os investimentos em políticas públicas e despesas com pessoal (concursos e reajustes de salários) e contra o PL 4.567/16, sobre a exploração do Pré-Sal.
Em continuidade às lutas contra tais ataques a FASUBRA orienta os sindicatos de base a reforçar as ações que se contraponham ao desmonte do estado brasileiro que ocorre no Congresso Nacional. Construir agendas conjuntas com entidades do serviço público (municipal, estadual e federal), enviar e-mails, mensagens via WhatsApp e Facebook, realizar panfletagem nos aeroportos das capitais na segunda-feira (08) abordando os parlamentares para pressionar pelo voto contrário ao PLP 257/16.
A Federação solicita às entidades que puderem que enviem o maior número de representantes da Categoria à Brasília nesta semana (08 a 12 de agosto), para visitar os gabinetes dos deputados na Câmara e convencê-los a votar contra os projetos de lei. Eles prejudicam não somente os trabalhadores do serviço público, mas ao país como um todo, na medida em que promoverão o caos em áreas essenciais como a educação, saúde, segurança pública etc.
Confira a agenda de ações em Brasília contra os projetos nocivos ao país:
Assessoria de Comunicação FASUBRA Sindical
5 de agosto de 2016