Segundo o E-book Novo Ciclo, projeto realizado pelo Espro (Ensino Social Profissionalizante), “a pobreza menstrual é o termo utilizado para descrever as pessoas que menstruam e não têm acesso aos itens básicos para realizar a devida higiene, durante o período menstrual.” O material traz dados do relatório do UNFPA e Unicef, intitulado “Pobreza Menstrual no Brasil: desigualdades e violações de direitos” a respeito da pobreza menstrual no Brasil e seu impacto no aumento da desigualdade social.
No ano passado, o projeto de lei 4968/2019 que propunha a criação do Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual prevendo a distribuição de absorventes higiênicos para estudantes dos ensinos fundamental e médio, mulheres em situação de vulnerabilidade e presidiárias foi vetado pelo presidente Bolsonaro, que claramente não demonstra preocupação a respeito da pobreza menstrual.
Hoje, dia 8 de fevereiro, o PL 4968/2019 deve ser apreciado pela Câmara dos Deputados e Senado Federal. Por isso a população fomenta nas redes sociais a campanha Livre para Menstruar, em defesa da derrubada do veto 59. No Twitter, internautas sobem a #Derrubaveto59 e #LiveparaMenstruar.
O SINTET-UFU, enquanto entidade sindical preocupada com as respeito às necessidades humanas das trabalhadoras e trabalhadores, reforça a urgência de derrubada do veto ao projeto de lei e endossa a campanha por dignidade menstrual.
8 de fevereiro de 2022
