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BOLETIM DE GREVE

BOLETIM DE GREVE

Confira os repasses das atividades realizadas pelo Comando Local de Greve (CLG) dos técnico-administrativos (TAEs) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

 

01 a 05 de julho de 2024

Nesta semana, o Comando Local de Greve (CLG) dos técnico-administrativos (TAEs) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) realizou na manhã de terça-feira (02) um ato na Reitoria sobre as pautas locais de greve, que incluem questões como as 30 horas, afastamento para qualificação, melhoria da estrutura dos campi, reposição do trabalho represado e PGD. Após o ato, aconteceu uma reunião entre o CLG e a Gestão Superior da UFU e, na ocasião, o termo de acordo de greve foi entregue.

Durante a tarde, a categoria se reuniu em assembleia geral presencialmente no anfiteatro do bloco 3Q e online via Zoom, onde debateram a respeito do fim da greve e data de retorno ao trabalho. Os servidores e servidoras votaram e decidiram manter a greve até que o termo de acordo das pautas locais seja assinado pela Reitoria; por isso, será realizada nova assembleia geral na segunda-feira, dia 8 de julho, para deliberarem sobre o fim do movimento paredista. Para ler a cobertura da assembleia na íntegra, clique aqui.

Na quarta-feira (03) os CLGs do SINTET-UFU e da ADUFU realizaram uma roda de conversa intitulada “PL Antiaborto (1904/24) e suas consequências para crianças, mulheres e pessoas que gestam no Brasil”, com as convidadas: Helena Paro  FAMED/UFU e  Neiva Flavia FADIR/UFU, a assessora política do Sintet/UFU e diretora de comunicação do PSOL Uberlândia, Natalia Lucena, e Jaciara Boldrini, servidora UFU, na mediação. A atividade pode ser acessada na íntegra pelo canal no Youtube do SINTET-UFU, confira logo abaixo:

 

Já nesta sexta-feira (05), às 16h, acontecerá um ato do CLG na Reitoria. Na ocasião, será assinado o termo de acordo de greve, documento que inclui todas as pautas locais apresentadas pelo CLG à Administração Superior da UFU. Trata-se de um ato político importante, visando o compromisso da gestão com o não o prejuízo financeiro em relação a compensação de horas do revezamento do final do ano.

 

atualizado às 11h45 do dia 05/07/24.

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24 a 28 de junho de 2024

A programação de greve dessa semana teve início na manhã de segunda-feira (24) com uma reunião do Comando Local de Greve (CLG) de Técnico-administrativos (TAEs) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Na ocasião, as servidoras e servidores conversaram sobre a greve e articularam ações para os próximos dias.

Na terça-feira (25) pela manhã foi realizada uma atividade de debate sobre a conjuntura nos auditórios A e B do bloco 5R, campus Santa Mônica. Já durante a tarde, os trabalhadores e trabalhadoras se reuniram no mesmo local para uma avaliação e debate sobre as pautas locais de greve.

Na quarta-feira (26) aconteceu uma importante assembleia no bloco 8C, campus Umuarama. A atividade contou com a participação de mais de 400 trabalhadoras e trabalhadores nas modalidades presencial e remota. Na discussão sobre um novo desconto para o Fundo de Greve foi aprovado um desconto de 1% para todos os sindicalizados do SINTET-UFU no mês subsequente. Já no ponto sobre a assinatura do Acordo de Greve, foi aprovada a autorização para que a Fasubra assine o acordo de greve com o Governo, sem condicionantes. Esta autorização deverá, ainda, conter a orientação expressa da importância de negociação sobre a reposição de trabalho da greve. A assembleia referendou, ainda, a extensão do prazo dos delegados Robson Luiz e Jhon Douglas no CNG até terça-feira, 2 de julho, ou até o final da greve e autorizou que qualquer alteração sobre a data será deliberada pelo Comando Local de Greve (CLG), que se reunirá na sexta-feira, 28 de junho, para deliberar sobre a data e pauta da próxima assembleia, que deverá discutir a saída coletiva da greve. Para ler a cobertura completa da assembleia, clique aqui. Confira abaixo alguns registros realizados por Milton Santos, TAE, fotógrafo da UFU e membro do CLG:

 

 

João George Moreira, TAE UFU, coordenador do SINTET e membro do CLG, explica sobre as deliberações da categoria em relação à greve:

 

A quinta-feira (27) foi marcada pela realização de um espaço lúdico no Centro de Convivência do campus Santa Mônica. Já na sexta (28), fechando a semana, aconteceu reunião do CLG a fim de deliberar sobre a agenda de atividades dos próximos dias. Clique aqui e confira a programação na íntegra.

 

atualizado às 10h12 do dia 28/06/24.

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17 a 21 de junho de 2024

A programação de greve do Comando Local de Greve (CLG) de Técnico-administrativos (TAEs) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) teve início na manhã de segunda-feira (17) com uma atividade reunindo os servidores aposentados, aposentadas e pensionistas da UFU na Reitoria. Em seguida, foi realizada reunião do CLG com o objetivo de organizar a agenda de atividades dos próximos dias.

Na terça-feira (18) pela manhã, ocorreu uma ocupação lúdica do Centro de Convivência do campus Santa Mônica. Durante a tarde as técnicas e técnicos em greve participaram de uma mesa de debate sobre o Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC). Intitulada “Entenda o RSC e sua viabilidade para a carreira TAE”, a atividade contou com a participação de Breno Alves, servidor da UFCA e corresponsável pela proposta de carreira aprovada pela categoria e negociada com o Governo Federal. O debate está disponível no canal do SINTET-UFU no YouTube e você pode assistir na íntegra logo abaixo:

 

Antes da atividade sobre o RSC, foram realizadas outras duas mesas tratando da questão da carreira. A primeira, “Vamos entender melhor nossa carreira TAE?”, aconteceu dia 5 de junho; já a segunda, “Reestruturação da Carreira: histórico de negociações e a última proposta do Governo”, ocorreu no dia 13 de junho. As duas também encontram-se disponíveis na íntegra no YouTube, acesse e confira todas as informações:

 

A quarta-feira (19) foi marcada por uma importante assembleia geral para debater os rumos da greve que já dura quase 100 dias. Na ocasião, a categoria deliberou pela continuação do movimento. Com cerca de 400 participantes, divididos entre presenciais e online, a atividade teve uma pauta diversificada que incluiu informes locais e nacionais, deliberações sobre o Informe de Greve da Fasubra e encaminhamentos futuros. Ao discutirem sobre a proposta do Governo, os presentes tiveram acesso ao Informe de Greve da Fasubra, documento número 03, disponível no site da federação. Em seguida, o ponto foi aberto para debate, o que resultou em uma vasta troca de opiniões e posicionamentos. Após a votação, concluiu-se que a categoria de TAEs da UFU aprova o último IG da Fasubra, que avalia a continuidade da greve em busca de novos avanços nas negociações com o Governo com os adendos de:
a) Step de 4,0% para 2024, 4,1% para 2025 e 4,4% para 2026
b) Correlação do Nível C para 53% em 2025, 56% para 2026
c) Correlação do Nível A para 39% em 2026
d) Antecipar o RSC para Janeiro de 2026, extensivo para aposentados/as
e) Implementação das 30 horas sem redução de salário
f) Aumento do reajuste no vencimento básico para 2026, para 9%
g) Pela revogação da Instrução Normativa SGP/SEDGG/ME nº 54, de 20 de Maio de 2021 e da Instrução Normativa (IN) SRT/MGI nº 49, de 20 de dezembro de 2023.
h) Contra a PLP 459/2017 da securitização

Dessa forma, a greve dos técnicos e técnicas da UFU continua por tempo indeterminado. Leia a cobertura da assembleia na íntegra clicando aqui.

 

Assembleia aconteceu presencialmente no bloco 5R, campus Santa Mônica, e online via Zoom.

 

Na quinta-feira (20) o CLG realizou um debate sobre as 30h com as presenças de Jaciara França, presidente da Comissão de Jornada de Trabalho (CJT), e de Gilberta Pires, coordenadora do SINTET-UFU e membro da CJT.

As debatedoras expuseram questões técnicas e políticas relacionadas à flexibilização da jornada de trabalho em 30h na UFU, os desafios e as possibilidades colocadas. Após momento expositivo, o debate foi aberto para colocação de dúvidas e considerações das pessoas que estiveram no debate presencial ou virtual.

Confira o debate na íntegra:

Encerrando a programação de greve da semana, na sexta-feira (21) o comando se reuniu pela manhã a fim de conversar sobre questões importantes do movimento e articular as próximas ações. Acesse a agenda de greve na íntegra clicando aqui.

 

atualizado às 11h11 do dia 21/06/24.

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10 a 14 de junho de 2024

O Comando Local de Greve (CLG) de Técnico-administrativos (TAEs) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) deu início à programação de greve dessa última semana divulgando um abaixo-assinado em apoio a suspensão do calendário acadêmico em vigor na UFU e defendendo a construção de novo calendário unificado, de forma democrática, com a participação dos três segmentos e suas entidades representativas, contemplando férias em janeiro; dois semestres por ano; efetividade do direito dos/as servidores/as às férias e garantia da qualidade do ensino e aprendizagem.

Na tarde da segunda-feira (10), o CLG participou da palestra “A educação pública cabe no orçamento?”, com o professor Roberto Leher.  A atividade, realizada pelos Comandos Locais de Greve do SINTET-UFU, ADUFU e FONASEFE, aconteceu presencialmente  no anfiteatro do bloco 3Q, campus Santa Mônica, sendo transmitida ao vivo pelo canal no YouTube da ADUFU. Roberto Leher é professor na Universidade Federal do Rio de Janeiro; Doutor em Educação pela Universidade de São Paulo; desenvolve pesquisa em políticas públicas em educação e foi reitor da UFRJ entre 2015 e 2019. Confira a palestra na íntegra:

 

Na terça-feira (11) pela manhã, o movimento grevista da UFU realizou “trancaço” no campus Santa Mônica. Somente a entrada de veículos foi impedida, pedestres entraram pela portaria principal da Avenida João Naves de Ávila e também pela Avenida Segismundo Pereira. Além disso, carros com pessoas PCDs também podiam entrar pela portaria da João Naves.

 

Durante a tarde, os CLGs do SINTET-UFU e da ADUFU se reuniram com o Ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida. O encontro aconteceu na Reitoria da Universidade Federal de Uberlândia e, na ocasião, os servidores falaram sobre as pautas da greve, que incluem a recomposição salarial, reestruturação da carreira e orçamento das universidades. Os membros do CLG também entregaram ao ministro uma carta de reivindicações. 

 

Na quarta-feira (12) foi realizada reunião do Conselho Universitário (Consun), órgão máximo de função normativa, deliberativa e de planejamento, que aprovou com 94 votos favoráveis, 54 contrários e 2 abstenções a proposta de suspensão do calendário acadêmico de 2024/1, em andamento, para os cursos de graduação presenciais. 

Na quinta-feira (13) foi realizada assembleia geral para discutir a nova proposta do governo apresentada à Fasubra. A reunião contou com a análise de conjuntura das negociações ocorridas na terça-feira anterior e avaliações das conquistas obtidas até o momento com a greve.

Resumo da proposta do Governo, apresentada no dia 11/06/2024:
– 2024 – 0% de reajuste salarial
– 2025 – 9% de reajuste salarial – step para 4,0%
– 2026 – 5% de reajuste salarial – step para 4,1%
– + correlação para o nível E – A36%, B40%, C50%, D61%
– + regras do RSC em 6 meses com efeito em 2026

Acesse https://www.sintetufu.org/uncategorized/greve-categoria-debate-nova-proposta-do-governo-em-assembleia/ e confira a cobertura completa.

Já na sexta-feira (14) o CLG convidou toda a categoria para somarem no ato nacional contra o Projeto de Lei 1904/24, o PL da Gravidez Infantil, de autoria do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e outros 32 parlamentares. O PL equipara o aborto de gestação acima de 22 semanas ao crime de homicídio, mesmo para os casos previstos em lei, como vítimas de estupro, gestantes com risco de morte e de fetos anencéfalos. Dessa forma, o tempo de prisão será maior para quem realizar o aborto do que para homens que cometem estupros. As vítimas poderão ficar até 20 anos presas, enquanto os criminosos podem ser soltos em menos de 10 anos. Em Uberlândia, o ato terá início às 16h na Praça Ismene Mendes (antiga Tubal Vilela).

Acesse a agenda da próxima semana na íntegra clicando aqui.

 

atualizado às 11h38 do dia 14/06/24.

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03 a 07 de junho de 2024

Na manhã da segunda-feira (03) os Comandos Locais de Greve do SINTET-UFU, da Adufu e do Sinasefe construíram uma atividade unificada de greve no formato de aula pública, seguida de manifestação até a Reitoria, em que foi entregue um documento para o magnífico Reitor Valder Steffen Júnior, que na quinta-feira, dia 06 de junho de 2024, se reuniria com o presidente Lula. Confira abaixo os registros:

 

Já durante a tarde da segunda-feira (06) o CLG dos TAEs da UFU participou da atividade intitulada: “O que somos depois de Gaza?”. Iniciativa do Comitê em Solidariedade ao Povo Palestino, a atividade aconteceu nos auditórios C e D do bloco 5R, campus Santa Mônica, contando com a participação do Segundo-Secretário da Embaixada do Brasil em Cairo, no Egito, Fernando José Bastos Neto, que conversou com os presentes sobre a atual situação em Rafah diante do genocídio de Israel. O diplomata trabalhou diretamente no resgate de brasileiros na faixa de Gaza em novembro de 2023.

 

A terça-feira (04) foi marcada por uma reunião do CLG na parte da manhã, realizada nos anfiteatros A e B do bloco 5R, campus Santa Mônica, onde os servidores e servidoras puderam analisar o momento de greve e organizar melhor as próximas atividades do comando. A partir das 14h aconteceu no mesmo local um debate híbrido com a participação dos CLG’s da UFTM e IFTM, intitulado “Triângulo em Greve: em defesa da educação pública federal”.

Na quarta-feira pela manhã (05) foi realizada uma mesa debate sobre a carreira dos técnico-administrativos em educação, a fim de elucidar questões importantes para a categoria. Durante a tarde os membros do CLG se reuniram nos anfiteatros C e D do bloco 5R, campus Santa Mônica, para assistirem juntos a transmissão da audiência pública no Senado Federal sobre a greve dos TAEs. 

 

Na quinta-feira (06) trabalhadores da educação federal em greve realizaram um ato público em frente a Reitoria da Universidade Federal de Uberlândia. Os servidores e servidoras se mobilizaram chamando a atenção da população para as pautas do movimento grevista, que incluem a recomposição salarial, recomposição da carreira e orçamento das universidades, entre outras. Lembrando que o orçamento atual da UFU só garante o funcionamento da instituição até julho de 2024. Confira no post a seguir algumas fotos da manifestação:

 

Encerrando a programação de greve desta semana, na sexta-feira (07) pela manhã o CLG se reuniu para articular as próximas ações. A atividade deliberou sobre a agenda da próxima semana [clique aqui e acesse na íntegra]. Durante à tarde, o CLG do SINTET-UFU esteve presente no ATO EM DEFESA DA EDUCAÇÃO, construído ao lado dos CLGs da Adufu e do Sinasefe.

 

atualizado às 15h36 do dia 07/06/24.

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27 a 29 de maio de 2024

Nesta semana, a programação de greve teve início ás 9h de segunda-feira (27) com uma mesa de análise de conjuntura, reunindo representantes de grupos políticos ligados ao movimento sindical. O evento contou com a participação de Mário Júnior pelo Coletivo Sindical e Popular Travessia, Diego Leão pela Consulta Popular, James Soares pelo Lutar e Resistir, e Sérgio Neves pela Unir. Cada um dos oradores trouxe importantes reflexões e contribuições sobre a situação atual da greve e o cenário político brasileiro. Para ler a cobertura da mesa de análise de conjuntura na íntegra, clique aqui.

 

Mesa de análise de conjuntura e os rumos da greve

 

Ainda na segunda-feira, o Comando Local de Greve (CLG) de Técnico-administrativos (TAEs) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) realizou mobilização na Reitoria e alguns membros participaram de uma reunião virtual com a deputada Federal Duda Salabert.

Na terça-feira (28) o CLG se mobilizou no campus Santa Mônica, dialogando com os servidores/as e distribuindo panfletos com a divulgação da assembleia geral, realizada durante a tarde. A assembleia aconteceu presencialmente no bloco 5S e on-live via Zoom; na ocasião, foram discutidos diversos temas de interesse da categoria, como informes locais e nacionais, análise de conjuntura e planejamento de ações futuras. Os encaminhamentos da atividade incluem a aprovação na integra do texto do IG 4 da Fasubra; aprovação do texto 1, sobre o RSC; a manutenção da greve por tempo indeterminado; publicação de nota de repúdio à postura do Secretário Feijóo e a ministra Esther nas mesas de negociação [clique aqui para ler na íntegra]; realização de reunião com ADUFU e SINASEFE, para organizar um ato unificado dos três setores na próxima semana; uma mobilização virtual construída pelo CLG e uma atividade de discussão da carreira na próxima semana.

 

Assembleia aconteceu presencialmente no bloco 5S, campus Santa Mônica

 

A assembleia concluiu com a sugestão de uma reunião entre os comandos de greve do SINTET-UFU, ADUFU e SINASEFE para planejar um ato na próxima segunda-feira. A forte participação e o debate intenso refletiram a importância da mobilização e da unidade na luta pela carreira dos TAEs [clique aqui e leia a cobertura completa da assembleia geral].

Já na quarta-feira (29) o CLG se reuniu pela manhã para conversar sobre as ações do comando e planejar as próximas ações. Foi definido que as demandas retiradas na roda de conversa sobre mães trabalhadoras, realizada no dia 13 de maio, serão incluídas na pauta de greve; um ofício deve ser enviado ao Comando Nacional de Greve (CNG) cobrando uma nova ação no molde do #LulaRecebaOsTAEs e também a organização de ações para as redes sociais. Foi tirada, ainda, uma comissão para organizar as atividades de discussão da carreira.

Na próxima segunda-feira, dia 03 de junho de 2024, o CLG do SINTET e da ADUFU participarão de uma conversa com o diplomata Fernando José Bastos Neto, que é Segundo-Secretário da Embaixada do Brasil no Cairo, Egito, e que trabalhou diretamente no resgate de brasileiros da Faixa de Gaza em novembro/2023. A atividade é uma iniciativa do Comitê em Solidariedade ao Povo Palestino de Uberlândia e acontecerá às 13h30 nos auditórios A e B do bloco 5R, campus Santa Mônica. Fernando falará diretamente do Egito, com transmissão ao vivo para o público presente no evento. É uma oportunidade para o diálogo sobre a forma e as consequências da atual ofensiva israelense contra o povo palestino.

Alguns membros do CLG participaram, ainda pela manhã, de uma reunião no Hospital Odontológico. Durante a tarde, foi realizada mobilização no Hospital de Clínicas da UFU.

Em função do feriado de Corpus Christi, nesta quinta e sexta-feira, dias 30 e 31 de maio, não haverá atividades.

 

atualizado às 16h01 do dia 29/05/24.

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20 a 24 de maio de 2024

Na última sexta-feira, dia 17 de maio de 2024, o Comando Local de Greve dos Técnico-administrativos (TAEs) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) realizou uma importante atividade de mobilização no lançamento oficial da pré-candidatura de Dandara Tonantzin (PT) à prefeitura de Uberlândia.

Com o intuito de gerar visibilidade ao movimento de greve da categoria TAE e pressionar figuras públicas de relevância do PT, o CLG se mobilizou em frente ao Acrópole, local em que o evento aconteceu, com diversas faixas contendo palavras de ordem da greve e pela reestruturação da carreira. Durante o lançamento da pré-candidatura, integrantes do comando entregaram documentos com análise técnica sobre a defasagem da carreira e apresentaram uma carta de reivindicações históricas da categoria à figuras de relevância para o governo, como a deputada e presidente do PT, Gleise Hoffman; o deputado federal e líder do partido na Câmara dos Deputados, Odair Cunha; e o deputado estadual e presidente do PT em Minas Gerais, Cristiano Silveira.

Na segunda-feira (20) o CLG deu início à programação de greve da semana bem cedo. Os TAEs se reuniram às 6h30 na portaria principal da UFU na avenida João Naves, com carro de som e panfletagem, dando boas vindas aos discentes e dialogando com eles a respeito da importância do movimento grevista no atual contexto, considerando a falta de recursos da universidade.

Em seguida, o CLG esteve presente no café da manhã da Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (PROAE), onde puderam fazer uma fala no sentido de explicar aos alunos os motivos pelos quais os técnicos e técnicas estão em greve. Alguns técnicos ainda somaram ao Ato da Educação Estadual na Praça Ismene Mendes e outros participaram da assembleia da ADUFU, atividades também realizadas pela manhã. Durante a tarde aconteceu uma reunião remota com os companheiros e companheiras do CLG da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).

 

CLG presente no Ato pela Educação Estadual, realizado no dia 20/05

 

A terça-feira (21) foi um dia marcante para a categoria. Servidores públicos federais de todo o Brasil participaram da agenda de lutas em Brasília-DF com caravanas de diversos locais. O SINTET-UFU esteve presente na mobilização, participando da Marcha da Educação, que seguiu até o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), onde aconteceu a reunião da Mesa Específica e Temporária com o governo federal.

 

Caravana do SINTET-UFU em Brasília no dia 21/05

 

João George Moreira, servidor UFU e membro do CLG, relata as atividades: “pela manhã tomamos café junto com outras caravanas na Universidade de Brasília. A concentração na praça dos três poderes se deu na catedral de Brasília por volta das 9h e fizemos passeata até o MGI. Foi fornecida outra refeição pelo CNG a todos os caravaneiros. Enquanto a reunião com o governo acontecia, a grande massa de trabalhadores se concentrou no entorno do local fazendo muita agitação. Ao final da reunião, os trabalhadores fizeram forte escracho à proposta apresentada pelo governo na mesa”.

 

Em Uberlândia, a terça (21) foi marcada por um ato dos secretários acadêmicos e administrativos da UFU, reivindicando que a Administração Superior da universidade suspenda os prazos para início de semestre em função da greve dos TAEs.

Concentração para o Ato dos Secretários aconteceu no Centro de Convivência do campus Santa Mônica

 

Na quarta-feira (22) alguns servidores e servidoras da UFU estiveram presentes nas mobilizações em Brasília-DF novamente. Em Uberlândia, houve uma reunião com os trabalhadores/as, professores/as e técnicos/as da ESEBA. Durante a atividade, os membros do CLG deram informes, esclareceram algumas questões e explicaram sobre as reivindicações de greve e a respeito das propostas apresentadas pelo governo até então. Foi apontada  a necessidade de construção de lutas coletivas e diálogo com a comunidade escolar, além da proposta de uma assembleia conjunta. Encerrando as atividades de terça, o CLG realizou uma reunião com os alunos da Escola Técnica de Saúde (ESTES) com o intuito de conversar sobre a greve.

Já na quinta-feira (23) aconteceu assembleia geral de greve onde a categoria debateu a respeito da proposta do governo federal, apresentada na terça-feira (21) durante a Mesa Específica e Temporária. 

 

A categoria se reuniu em assembleia geral no saguão da biblioteca do campus Umuarama

 

Encerrando a programação de greve da semana, na sexta-feira (24) foi realizada reunião do CLG. Na ocasião, TAEs conversaram sobre o momento de greve e articularam as próximas ações e mobilizações da semana seguinte. Foi encaminhada a realização de uma mesa de análise de conjuntura sobre a proposta do governo na segunda-feira, dia 27 de maio, das 9h às 11h no 5R, campus Santa Mônica. Na terça-feira, dia 28 de maio, será realizada assembleia geral de greve a partir das 14h no auditório do bloco 5S, com a pauta: informes, análise de conjuntura e da proposta do governo e encaminhamentos. As duas atividades contarão com transmissão via Zoom. Confira a programação completa da próxima semana clicando aqui.

Na quinta e sexta-feira, dias 30 e 31 de maio, não haverá atividades por conta do feriado de Corpus Christi.

 

atualizado às 11h01 do dia 24/05/24.

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13 a 17 de maio de 2024

O Comando Local de Greve (CLG) dos técnico-administrativos (TAEs) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) iniciou a agenda desta última semana se reunindo no Centro de Convivência do campus Santa Mônica na segunda-feira (13) pela manhã. Na ocasião, os membros do CLG puderam se organizar para as ações da semana, além de fazer informes. Já na parte da tarde, no mesmo local, foi realizada uma roda de conversa sobre as mães da classe trabalhadora; depois da atividade, alguns servidores e servidoras compareceram à uma reunião com a Administração Superior da UFU.

Na terça-feira (14) o CLG realizou mobilização no campus Santa Mônica, com panfletagem e diálogo entre os servidores a respeito da greve. Durante a tarde, aconteceu audiência pública em defesa das Instituições Federais de Ensino e da valorização dos Técnicos Administrativos em educação. A atividade aconteceu nos auditórios C e D do bloco 5R, campus Santa Mônica, contando com a participação de Odorico Coelho, representando a Gestão Superior da UFU; Jorgetânia Ferreira, representando a ADUFU; Silone Ferreira, representando o SINASEFE; Maria Cristina Lima, representando o SINTET-UFU e o CLG, além dos parlamentares: Amanda Gondin, Cláudia Guerra e Igino Marcos. A coordenadora do SINTET, Ana Lúcia Gonçalves, mediou a audiência juntamente com Natália Lucena, Assessora Política do Sindicato [clique aqui e assista a atividade na íntegra].

 

Audiência Pública em defesa das Ifes e da valorização dos TAEs

 

Na manhã da quarta-feira (15) o CLG se reuniu com os secretários de cursos, direções e institutos da UFU para tratar de questões referentes aos prazos para as atividades de início de semestre, que são de responsabilidade dos secretários. Diante dessas demandas, os TAEs em greve estão sofrendo cobranças e assédio por parte de suas chefias e, dessa forma, o CLG avalia que é necessária uma postura mais rígida da Administração Superior da UFU no sentido de suspender os prazos. Na tarde do dia 15 foram realizadas, também, duas assembleias gerais. A primeira, do SINTET-UFU, foi pra deliberar sobre o CONSINTET, congresso que aconteceria em junho de 2024 e, em função da greve, precisou ser suspenso por tempo indeterminado. A categoria decidiu, ainda, que a nova data para realização do CONSINTET será determinada coletivamente, em assembleia, após a greve [clique aqui e leia a cobertura na íntegra].

A segunda assembleia geral, realizada pelo Comando Local de Greve, reuniu dezenas de servidores e servidoras que puderam analisar o momento de greve e falar a respeito da conjuntura. Na próxima semana, serão enviadas à Brasília duas caravanas de TAEs da UFU. A primeira sairá na noite no dia 20 de maio e retorna à Uberlândia no dia 21, depois do término das atividades de mobilização. A segunda caravana, que é uma iniciativa da Central Única dos Trabalhadores (CUT), vai para Brasília na noite do dia 21 e retorna dia 22, após a finalização da mobilização. As caravanas foram referendadas pelos presentes e a categoria deliberou, ainda, a organização de um ato público na Reitoria, na próxima semana, para pressionar a Gestão Superior a suspender os prazos para início de semestre. O CLG também vai solicitar reunião no Hospital Odontológico para tratar de questões relacionadas ao não cumprimento de acordo [clique aqui e leia a cobertura na íntegra].

Finalizando a programação de quarta-feira (15), o CLG esteve presente na Caminhada pela Educação Federal no Parque do Sabiá, em Uberlândia. Organizada pelos comandos de greve do IFTM, campus Uberlândia e campus Uberlândia Centro, a atividade contou com arrecadação de doações para serem enviadas às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Confira:

 

Na quinta-feira (16) as comissões de comunicação, mobilização, ética, HC, saúde, finanças e estrutura do CLG se reuniram pela manhã. Durante a tarde, foi realizada reunião na PROGEP para tratar das horas de final de ano e, ainda, aconteceu um evento de memória do SINTET-UFU nos auditórios C e D do bloco 5R, campus Santa Mônica. O evento contou com a presença de figuras históricas do movimento sindical e da comunidade universitária, que compartilharam memórias e reflexões sobre suas experiências e contribuições.

Lilian Machado de Sá levou relatos emocionantes sobre a história do movimento sindical na UFU. Ela destacou episódios marcantes, como a origem do nome do jornal “Ligeirinho” dado por Paulo Henrique. Lilian relembrou a conquista da Associação dos Servidores da Universidade Federal de Uberlândia (Asufub) e as assembleias que mobilizavam mais de 2.000 pessoas. Carmem Barbosa também fez suas contribuições, refletindo sobre a importância da memória e da continuidade das lutas sindicais. Diego Leão, que ingressou na UFU em 2019, compartilhou sua trajetória de militância que começou ainda na época de secundarista. Apesar da desmotivação após a derrota eleitoral de 2018, Diego encontrou na greve uma nova motivação para se engajar mais profundamente no movimento sindical. Ele dialogou com Lilian sobre o momento histórico de fortalecimento do novo sindicalismo, rememorando as greves do ABC e o processo de redemocratização do país. Diego enfatizou a importância de uma comunicação popular e democrática. Silnando Silvério compartilhou uma história pessoal de superação e a importância do apoio e incentivo de companheiros do movimento sindical para que ele pudesse cuidar mais e melhor de sua saúde física e mental. Ele destacou como a juventude torna o movimento sindical mais vibrante e enfatizou a necessidade de continuar construindo um futuro coletivo, respeitando as diferenças. Silnando, que havia acabado de chegar de Porto Alegre, relatou sobre a situação dramática enfrentada no Sul do Brasil e como ter vivido tudo isso tão de perto despertou nele uma reflexão acerca do auto cuidado e da valorização da vida. Valdemiro Paulino apresentou um texto, lido por Jaciara França, que destacou a trajetória e os desafios enfrentados pelo movimento sindical. Confira abaixo:

A HISTÓRIA NO MOVIMENTO SINDICAL – MEU PONTO DE VISTA

Por Valdemiro Paulino

Primeiro tempo

Como iniciou?

Primeiro a minha história. Sou roceiro de origem, até os 18 anos de idade não conhecia nenhuma cidade. A primeira cidade que conheci foi Centralina que na época tinha mais ou menos 1800 pessoas.

Aos 21 anos fui servir o Exército Brasileiro, só tinha a quarta série primária. Na verdade, só tinha corpo e cabeça para criar os cabelos, como diz Rubens Alves, “o mundo de cada um é do tamanho do seu conhecimento”. Eu não conhecia nada, nem o mundo e nem o que as pessoas pensavam.

No exército só ouviam falar dos comunistas. Imaginam como eram o assunto no regime militar na quele momento muito forte, inclusive, participei da Guerrilha do Araguaia. Pensam o que presencie ao vivo!

Sai do exército e fui trabalhar nos Correios, quase nenhuma diferença, pois, era um militar que comandava a empresa.

Eu era o Carteiro que entregavam as correspondências nas repúblicas dos alunos que comandavam o DCE na época, todas as cartas e impressos que eram enviadas para essas residências tinham que passarem pela triagem do gerente. Só vim descobrir o motivo depois que entrei na Universidade em 81.

Como comecei a entender o processo de manipulação da sociedade?

Eu estudava o primeiro colegial na escola Messias Pedreiros e conheci o homem que me fez mudar e enxergar as coisas de como são e a forma de dominação da sociedade. 

Estou falando do Prof. Paulo Machado, professor de História e militante de primeira hora, era meu Professor, nos intervalos das aulas (recreio) ele ficava na sala e conversava com os alunos.

Nessa época tinha as famosas Inter classe, Competição de futebol de salão.

Ai, fiz uma pergunta ao Professor? Porque eles não me escalam para jogar também, já que sou um dos melhores da sala?

Aí veio a luz para abrir minha cabeça e entender como eu era alienado. 

“Paulino aqui não é o melhor a ser escalado, mais sim, de como o estado cuida das pessoas, você é bom no jogo, mais não é mais jovem, por isso, você não pode aparecer como estudante de segundo grau”.

SEGUNDO TEMPO

Entrei na Universidade no setor mais importante na época para administração e em especial para o governo que ainda era militarizado.

Entrei pelo histórico militar de bons serviços prestados de acordo com o ponto de vista, deles.

Com isso, conheci pessoas com pensamentos progressistas, democrático e revolucionário que satisfazia a minha compreensão como cidadão.

Alguns exemplos de pessoas: a Lilian, Dr. Ionaldo, PH, Prof. Paulo Machado, Dr. Guilherme e outros pensadores, também tinham um grande grupo de “tarefeiros” como dizia o Dr. Guilherme, ambos precisavam um dos outro.

Não sei precisar, pois, ainda não tinha a capacidade e discernimento ou entendimento desses movimentos. Não sei precisar se foi antes ou depois, dessas pessoas participarem de um congresso em Curitiba. Sei que começamos a nos reunir clandestinamente em lugares diferentes como casa de alguns companheiros, paroquias ou mesmo nas praças.

No dia seguinte tínhamos de encaminhar as proposições discutidas no grupo no dia anterior.

Tinha que de ser quase secreta, na famosa “boca a boca” ou por códigos, muitas das vezes por escritas em papel de pão na hora do café. Neste período tinha o café com pão.

Por que teria de ser assim?

Lembram que falei da importância da vigilância para a administração? Então, nesta época éramos quase 120 homens, mais não era para fazer a segurança patrimonial, hoje tão badalada, mais sim, espionagem.

Tinham muitos militares infiltrados como alunos nas salas de aulas. Medicina, odontologia, nas humanas e nas exatas, ou seja, em todos os setores tinham pessoas infiltradas para colher informações dos movimentos sócias.

TERCEIRO TEMPO

A criação da Comissão em Defesa dos Servidores, conseguimos formar um grupo que tinham representantes de quase todos os setores dos trabalhadores UFU. Para concorrer às eleições da ASUFUB, acho que ainda não era paridade no peso dos votos entre técnicos e professores. Mesmo assim, foi uma vitória acachapante.

Com isso, conseguíamos colocar quase duas mil pessoas servidoras nas assembleias para tomarmos decisões, sobre assédios, melhores condições de trabalhos e outras demandas.

Em seguida partimos para criação do nosso sindicato. Quase todos os representantes da Comissão em defesa do Servidores foram candidatos para concorrer às eleições sindical.

Esse grupo decidiu por não incorporar a área de lazer ASUFUB como responsabilidade do sindicato. 

No meu ponto de vista foi o primeiro erro cometido por este grupo. 

Por quê? 

Porque deixamos espaço aberto para infiltração de oportunistas de plantão e dividir as lideranças.

O segundo erro, também meu ponto de vista. Este grupo não construiu renovação das lideranças. Com isso, muitas lideranças foram criando ranços entre seus pares e outras se isolando. Mesmo com as divergências criadas, esse grupo conseguiu administrarem a entidade por quase vinte cinco anos.

Com essa falha e muitos dissidentes aí surge a primeira liderança jovem e muito estrategista para despontar como uma das figuras mais importante no momento para liderar a oposição.

QUARTO TEMPO

Me lembro como fosse hoje. Por volta das 14:00 horas estava chegando no bloco 1Q Santa Mônica, um jovem com a voz suave, calma mais muito elogiável e me uma pergunta.

Você é o Paulino? Como ex-militar, segurança da UFU, desconfiado, fiz uma leitura rápida de cima para baixo e confirmei, sim, sou o Paulino.

Quem era!! Era o Mario, eu não conhecia e nem tinha conversado ainda com ele, mas já tinha ouvido alguém falando dele. 

Ele começou a conversar e eu ouvindo. No final, falei para ele, que concordava com os pontos de vistas dele, mais tinham algumas observações para ele avaliar. Se concordasse estaríamos fechando uma parceria.

Quais as observações? Tinha que mudar a forma do discurso, Fora lula, fora FH, fora FMI outros tantos fora. Explique que a nossa campanha tinha de ser para aqueles que não se identificava com nossas ideias, que tínhamos de conquistar quem pensasse diferente. Se ele concordasse que eu lesse as publicações dele antes da publicar. 

Que ele buscasse lideranças que apresentasse boa oratória nas assembleias e que convergisse com as nossas convicções. 

Por fim, que trabalhássemos com a renovação constantemente nas nossas gestões, e que a partir daquele momento em entrasse em polêmicas com os adversários. Eu assumiria todas as polêmicas criada ou que surgisse.

Assim fizemos, e a primeira pessoa a ser incorporada por ele. Hoje é uma grande liderança, um grande negociador, sua especialidade moderadora. Estou falando do Robson. Em seguida o grupo dos independentes comandada pela companheira Celeste, Edimilson e outros.

Ganhamos a gestão. A primeira coisa que implantamos com a liderança do Mario foi a profissionalização da gestão do sindicato. Contratamos um escritório de Advocacia, assessor político e profissionalizar a comunicação.

Hoje para minha felicidade e agradecimento, temos um leque de novas lideranças preparadas para assumirem a direção do sindicato sem medo de errar.

Hoje do meu ponto de vista, temos a melhor Coordenação Colegiada do Sintet. Com uma juventude aguerrida, combativa, detentora de conhecimentos sociais e com competência profissional, além da disposição de lutar.

Poderia aqui citar uns dez nomes que já estão preparados para isso. Não vou fazer lista para não deixar ninguém de fora.

Vem aí uma pergunta: trabalhar com um grupo com tantas lideranças é fácil? Não. Não é fácil, mas é melhor que não te-lós.

Por isso, a minha felicidade de saber que estou deixando um legado lindo na história de tantas lutas sociais e sindical.”

A atividade “Memórias: SINTET-UFU” foi um momento de reflexão e compartilhamento de histórias, fortalecendo os laços entre os membros do sindicato e reafirmando o compromisso com a luta para que se mantenha viva a memória das lutas sindicais e a construção de melhores espaços e relações entre trabalhadoras e trabalhadores.

 

Evento de memória do SINTET-UFU

 

Na manhã de sexta-feira (17) o CLG se reuniu novamente pela manhã para debater o regimento de normas e condutas do CLG e estruturar a agenda de atividades para a próxima semana de greve.  [clique aqui e acesse a programação]. O debate seguiu no turno da tarde. Além disso, membros do CLG participaram de reuniões do Conselho Universitário (CONSUN) nos dias 15 e 17/05 sobre a consulta eleitoral e eleição para reitor. No final do dia, a partir das 17h30, o comando vai se mobilizar na porta do evento de lançamento da pré-candidatura de Dandara para prefeita de Uberlândia, no Acrópole Bullevard (R. José Rezende, 4152 – Custódio Pereira). Neste sábado (18) o CLG também participará do ato pelo Dia Nacional da Luta Antimanicomial, que acontecerá na Praça Sérgio Pacheco a partir das 14h.

 

atualizado às 12h33 do dia 17/05/24.

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06 a 10 de maio de 2024

Nesta semana, a programação de greve teve início na segunda-feira (06) com reunião geral do Comando Local de Greve (CLG) dos técnico-administrativos (TAEs) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) no Centro de Convivência do campus Santa Mônica. No mesmo dia, o CLG também se reuniu com a Superintendência do Hospital de Clínicas (HC) da UFU.

 

Reunião do CLG na segunda-feira (06)

 

Na terça-feira pela manhã, aconteceu reunião ampliada do CLG na biblioteca do campus Umuarama com o objetivo de discutir sobre a greve no HC-UFU, uma vez que as trabalhadoras e trabalhadores EBSERH entraram em greve também. É válido lembrar que, em assembleia realizada na última semana, os servidores e servidoras da UFU deliberaram pelo apoio ao movimento grevista dos companheiros e companheiras da EBSERH. Durante a tarde do dia 07 de maio, os membros do CLG se organizaram em um plantão no campus Educação Física, mobilizando os TAEs ali presentes.

 

Reunião ampliada do CLG na biblioteca do campus Umuarama

 

Já na quarta-feira (08) foi realizada prestação de contas do fundo de greve, referente aos meses de março e abril de 2024. Na manhã de quinta (09) o CLG visitou setores do HC-UFU e do campus Umuarama com atividades de mobilização. Na parte da tarde, os TAEs se reuniram em assembleia geral presencialmente no bloco 8C, campus Umuarama, e online via Zoom, onde analisaram o momento de greve. A atividade deliberou o envio dos servidores Isabella do Vale e Adair de Andrade ao Comando Nacional de Greve dos Técnicos em Brasília durante os dias 13 a 24 de maio [clique aqui e leia a cobertura da assembleia na íntegra].

Prof. Ricardo Takayuki expôs paralelos entre ocupação da Flaskô e a greve do funcionalismo público federal

Na sexta-feira (10) o CLG se reuniu novamente pela manhã para debater e estruturar a agenda de atividades para a próxima semana de greve [clique aqui e acesse a programação]. Durante a tarde, foi realizado um debate intitulado “Flasko: Donos do próprio suor”.A atividade aconteceu presencialmente nos anfiteatros C e D do bloco 5R, campus Santa Mônica, e online pela plataforma Zoom, contando com a participação de Ricardo Takayuki, Professor do Instituto Federal Goiano e Cientista Social. Ricardo dialogou com os presentes e expôs paralelos entre ocupação da Flaskô e a atual greve do funcionalismo público federal.

O documentário “Flaskô: Donos do próprio suor” é resultado de um projeto experimental do curso de Jornalismo da PUC-Campinas, produzido no ano de 2017.

Produção: Drielly Orrú, Joel Henrique Silva, Mariana Camba e Melina Marques. Orientação: Juliana Sangion. Realização: LabIS – Laboratório de Imagem e Som – PUC-Campinas.

 

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29 de abril a 03 de maio de 2024

Na manhã da última segunda-feira (29), o Comando Local de Greve (CLG) dos técnico-administrativos (TAEs) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) realizou reunião geral no Centro de Convivência do campus Santa Mônica. Já na parte da tarde, os membros do CLG se reuniram com a direção do Instituto de Artes (IARTE), com o Comando de Mobilização da ESEBA e com a comissão do CLG itinerante.

Na terça-feira (30) pela manhã os TAEs realizaram atividade com a população no ambulatório do Hospital de Clínicas da UFU (HC-UFU) e também passaram pelos setores do Hospital Odontológico para panfletarem e conversarem com as trabalhadoras e trabalhadores. Durante a tarde, a mobilização aconteceu na Escola Técnica de Saúde (ESTES) e em setores do campus Umuarama.

Membros do CLG nas atividades de terça-feira (30)

 

Na quarta-feira (01), feriado de Dia dos Trabalhadores, servidores e servidoras compareceram à Corrida do Trabalhador, realizada no Parque do Sabiá, em Uberlândia. Os TAEs carregaram faixas com as reivindicações da greve. Confira o registro:

CLG na Corrida do Trabalhador do dia 1º de maio

 

Já na quinta-feira (02) pela manhã, aconteceu Assembleia Geral. A atividade foi realizada presencialmente no anfiteatro do bloco 3Q, campus Santa Mônica, e online pela plataforma Zoom. Servidores e servidoras deram informes locais e nacionais, além de analisarem a conjuntura. Em seguida, foram feitos os seguintes encaminhamentos: o primeiro foi o de usar as redes sociais do SINTET-UFU para divulgar a campanha “#LulaRecebaOsTae” (realizada na sexta-feira, dia 3 de maio, pela manhã). Os servidores também reforçaram a importância de fortalecer a greve dos TAEs no HC-UFU e decidiram manifestar apoio à greve dos trabalhadores/as EBSERH; ainda neste contexto, a assembleia determinou que o CLG proponha uma atividade conjunta entre SINTET-UFU e SINDSERH-MG, além da construção coletiva de um material tratando da política de unidade na luta dos trabalhadores com vínculo RJU e EBSERH. Foi deliberado, também, que os TAEs lotados no HC comuniquem ao CLG e/ou SINTET-UFU caso tenham qualquer problema com relação às escalas de trabalho ou assuntos afins. Por fim, ficou definida a próxima Assembleia Geral da categoria, que ocorrerá na próxima quinta-feira, dia 9 de maio de 2024, às 14h no campus Umuarama [clique aqui e acesse a cobertura da assembleia na íntegra].

Na tarde da última quinta-feira (02), o Comando Local de Greve (CLG) da UFU realizou uma mesa-debate ao lado de quase uma dezena de entidades para refletir sobre o “HISTÓRICO DE LUTA DOS TRABALHADORES”. Representantes da Adufu-SS, da APG-UFU, da CSP-Conlutas, do Secua, do Sind-Ute, do Sintrasp e do Sitesemg estiveram presente na mesa ao lado do CLG-UFU. Além destes, representantes do MST, do Correnteza, do Levante Popular da Juventude e da Resistência/PSOL também prestigiaram e contribuíram com o debate.
Esta atividade fez parte da quinzena do trabalhador, chamada pelo CLG-UF. Confira abaixo o registro na íntegra:

 

A programação de sexta-feira (03) teve início às 6h com mobilização dos TAEs nas fazendas. Em seguida, o CLG se reuniu no Centro de Convivência do campus Santa Mônica para deliberar sobre a agenda de atividades da próxima semana, além de outras questões. A reunião contou com a participação de parlamentares.

 

Reunião do CLG na sexta-feira (03)

 

Finalizando a semana, durante a tarde aconteceu o Forró da Greve, atividade cultural para confraternização das servidoras e servidores.

 

 

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22 a 26 de abril de 2024

A programação de greve desta semana teve início na segunda-feira (22) com reunião do Comando Local de Greve (CLG) de técnico-administrativos (TAEs) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). A atividade aconteceu no Centro de Convivência do campus Santa Mônica a partir das 9h, reunindo servidoras e servidores que puderam articular melhor as ações dos próximos dias, além de repassar informes e propor ideias.

Na terça-feira (23), a partir das 15h, foi realizada no anfiteatro do bloco 3Q e online via Zoom uma atividade com a presença de Daniel Farias, da Direção Nacional da Fasubra, para informar a categoria sobre a última reunião com o governo, realizada no dia 19 de abril de 2024. A mesa específica de negociação entre representações dos TAEs e o Ministério da Gestão Pública e Inovação em Serviços Públicos (MGI) tratou de questões sobre a carreira e reajuste salarial. É válido ressaltar que o SINTET-UFU enviou à Brasília-DF uma caravana para participar das mobilizações.

Na ocasião, o governo apresentou a proposta que mantinha o reajuste zero para 2024 e trazia 12,5% para os próximos anos (9% em 2025 e 3,5% em 2026); lembrando que, antes, a proposta era de 9% de reajuste em duas parcelas (4,5% em 2025 e 4,5% em 2026). Durante a mesa, o governo também reafirmou o aumento dos auxílios alimentação, saúde e creche, que serão pagos na folha de junho, retroativos ao mês de maio de 2024.

Na quarta-feira (24) pela manhã, os técnicos e técnicas da UFU se reuniram em assembleia geral para analisarem a proposta do governo e concluíram que ela não atende as demandas da greve, enfatizando que o reajuste zero para 2024 afeta principalmente as aposentadas e aposentados, já que eles não recebem auxílios alimentação e creche. A categoria decidiu pela continuidade da greve por tempo indeterminado [clique aqui e acesse a cobertura completa da assembleia]. Na parte da tarde, o CLG realizou uma atividade de mobilização nos campi Educação Física e Glória, incluindo panfletagem e diálogo com os servidores e servidoras.

 

Mobilização no campus Glória

 

Já na manhã da quinta-feira (25), as comissões de comunicação, mobilização, ética, HC, saúde, finanças e estrutura do CLG se reuniram para avaliarem as ações de greve e pensarem nas próximas ações, incluindo a programação do dia 1º de maio. Durante a tarde, foi realizada no Centro de Referência Nacional em Dermatologia Sanitária e Hanseníase (CREDESH) uma apresentação teatral sobre assédio no local de trabalho.

 

Apresentação teatral sobre assédio

 

Na sexta-feira (26) de manhã aconteceu reunião do CLG a partir das 9h no Centro de Convivência do campus Santa Mônica. Na ocasião, os membros do comando fizeram informes e construíram a agenda da próxima semana [clique aqui e acesse a programação de greve de 29/04 a 03/05]. Finalizando as atividades, na parte da tarde os membros do CLG realizaram mobilização no campus Santa Mônica, com panfletagem e diálogo com os servidores e servidoras.

Também na sexta-feira (26), o SINTET-UFU participou da campanha #LulaRecebaOsTae. Com o objetivo de pressionar o governo, técnico-administrativos de todo o Brasil subiram a hashtag #LulaRecebaOsTae no X, antigo Twitter, compartilhando suas histórias e demandas.

 

Servidoras UFU presentes na reunião do CLG de sexta-feira (26)

 

Em nossas redes sociais, iniciamos uma série de vídeos para compartilhar com o público quem são as trabalhadoras e trabalhadores técnico-administrativos em educação da UFU, o que exercem em seus serviços e um pouco de suas experiência nesta greve, que completou 1 mês no último dia 18.

Confira o relato de Juliana, que é técnica de laboratório no Instituto de Ciências Biomédicas da UFU.

26 de abril de 2024